sábado, 8 de janeiro de 2011

Vem luz, vem

Agora recordo-me de quando chegava casa com uma nova esperança, com uma nova força que me faria vencer tudo e todos, resumindo : estava feliz.
Recordo as batidas repetidas e irregulares do meu coração, recordo o meu sorriso parvo (que ainda existe) cada vez que penso em ti, o tremor miudinho quando recebo um sms teu, os meus ‘guinchos’ de alegria depois dos bons momentos que íamos passando, das 0 esperanças que tinha, recordo tudo. No entanto o meu amor foi continuo mesmo sabendo das 0 hipóteses que tinha ; no fundo já estava magoada, a dor estava simplesmente adormecida, e agora despertou, e como é que a faço voltar a adormecer?
Que vontade, que vontade de não sentir, que vontade de simplesmente acabar com isto, acabar com o que sinto, porque sim, isto tortura-me de maneiras que não consigo expressar. Ai… derreto de todas as maneiras que possas imaginar, a tua voz tem um som tão próprio, tão teu, tão único, que me faz transformar em mel.      
O ser humano é assim, um pedaço de papel por rasgar, por ser riscado, amado, decorado, e por vezes é para ser invisível, é para de vez em quando ser apagado e voltar a ser riscado com novas memórias, novas partes do saber.
Sou transparente como a água e tal como ela, eu escorro. Escorro amigavelmente nas profundezas da vida, e flutuo nela e muitas vezes vou a baixo, vou ao fundo, e fico lá por noites, dias, meses, anos, até voltar a nascer um novo dia, uma nova luz para mim.

2 comentários:

  1. LINDO (L) Procura de novo a felicidade, encontra-a, é muito difícil. Impossível ? só se acreditares que assim o é.

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  2. ya, neste momento já estou por tudo (L)

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