sábado, 26 de novembro de 2011

Tears of blood

       Vai-te embora, saí , esvazia o meu ténue coração de ti, de todos os teus pedaços que cá continuam intactos. Vai-te embora de vez. Voa para bem longe de mim , para onde eu nunca te consiga alcançar, para onde eu não te consiga ver. Quero puder escolher , se ao menos eu pudesse escolher, sem sombra de dúvida escolheria não te amar. Já nem quero que me ames, que me queiras. Já vou deixando de sentir essa necessidade que controlava o meu coração. Mas acabou. A pessoa pela qual me apaixonei já  não existe, já não está  lá. Vive em ti um ser cujo o molde já não me satisfaz, já não me trás qualquer tipo de benefício. Não julgues que não te amei. Amei-te (amo) com toda a minha alma e coração , com todas as minhas forças ( as que tinha e as que não tinha) e acredita que te vi como ninguém te viu, que vi em ti a extraordinária pessoa que consegues conter ( mas que apagaste). Desculpa, mas acho que já não te amo o suficiente para sofrer mais por ti.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Traço de memória & cicatriz de um coração

Tento elevar o teu coração enquanto o meu aperta, e tento trazer alegria à tua alma enquanto trazes melancolia à minha. Tenho vivido tentando adaptar-me ao teu molde, tentando adaptar-me a ti de todas as maneiras mesmo que isso implicasse abdicar de mim mesma , perder-me no meu próprio mundo onde fiquei enclausurada, retida pelas sombras que me criaste  e a utopia que em mim ergueste . Tenho tentado dar-te o espaço  que precisas , o ombro amigo que necessitas e um sorriso para na tua cara pores  e todavia  com esse teu espirito carregado de mágoas  ja envelhecidas insistes em ombrear quem te tenta dar o sol , quem está  lá eternamente a aguardar o dia em que consigas dar valor a todas as lágrimas por ti derramadas e tudo o que de mim te foi dado. Não sei se insistes em apagar-me por pudor , mas sei que nunca vais conseguir perceber o quão real é o meu amor.