Diariamente me deleito sobre o livro que outrora começara a redigir , é quase como que algo me fizesse deparar com ele todos os dias fazendo suscitar em mim a vontade de o concluir. Odeio incutir a mim mesma que ele não é suficientemente digno de algo mais que ultrapasse um fólio que qualquer pessoa escreve, mas a verdade é que é isso mesmo que sinto. No entanto é insaciável a vontade que penetra nos meus poros e me obriga a dirigir ao pequeno e pomposo livro outrora alguém escolheu dar vida.
E assim dirijo-me a ele cambaleando no estreito e vasto corredor que á minha frente se encontrara. Afasto-me do mundo em que me encontro, afasto-me da realidade que me envolve, e por puros e inefáveis momentos, sou realmente feliz.