sábado, 1 de agosto de 2015

The Carousel Never Stops Turning

<8

A vida não espera por ti, por mim, por nós. O tempo passa e cabe a nós agarrá-lo, torná-lo nosso, vivê-lo e com ele ser feliz.  A vida testa-nos a toda a hora, mergulha-nos por caminhos sem saída e sabe-se lá como, aos trambolhões voltamos a encontrar o nosso rumo.
Todos nós gostamos de crer no destino, que algo está destinado a ser, a permanecer, que de alguma maneira o nosso percurso nesta vida se encontra traçado. Ao conhecer –te tudo isto fez mais sentido. Sabes quando o coração pára e queres que o tempo pare com ele? Foi o que senti ao te conhecer, ao nos conhecer, ao sentir o todo que criámos e ao crescer com ele, só quis que o tempo parasse, que o nossos momentos permanecessem até ao fim das nossas vidas.
 Hoje, após todas as lágrimas, todos os abanões e contra-tempos  com  que nos deparámos continuo a querer o mesmo, continuo a querer-te a ti. Talvez seja demasiado romântica incurável ao crer que com amor tudo se consegue, ao crer que o nosso amor é capaz de ultrapassar tudo, mas quando a vida nos encara com algo tão genuíno assim, não há forma de escapar.
Passado tanto tempo, continuo a querer olhar para os mesmos olhos, a sorrir ao ver-te sorrir , a rir das tuas parvoíces, a orgulhar-me do que alcanças e de aquilo que alcançamos. O tempo passa e eu sei que és tu quem quero para mim, que és tu quem amo, que é contigo que sou feliz e que é contigo que quero continuar a ser feliz, que é contigo que quero construir família.
A verdade é que há coisas que não se explicam. Há momentos que não se traduzem em palavras e sentimentos impossíveis de descrever. E espero que o nosso amor continue assim : indescritível, genuíno, e resistente às contrariedades da vida.
O que seremos nós senão duas almas que dançam a mesma canção? Que aclamam da mesma melodia?
Que os nossos sonhos se tornem reais e que o nosso pequeno infinito se torne maior do que aquilo que ansiamos.