sábado, 27 de novembro de 2010

Lembranças

A noite cai…Olho para trás, fica tudo por dizer. Palavras, Memórias antigas, sorrisos, esperanças, dias de angústia, dias de alegria, dias de tristeza, dias com vontade de gritar, dias com vontade de chorar, dias com vontade de suplicar, dias com vontade de desaparecer.
A bola de dor engoliu-me por inteiro, e não tenho forças para sair dentro dela. Se calhar prefiro ficar mais um bocado dentro dela. O mundo cá fora é assustador, é extremamente obscuro, injusto.
Fica tanta coisa por dizer, por contar, por desabafar, ficam anos perdidos, ficam inseguranças, fica desespero. Fica tudo.
Neste momento, odeio o carro, odeio o seu simples e mísero andar em rodas, odeio-o, odeio o que um carro, um carro que muitas pessoas se esforçam para o ter, possa fazer tão mal, possa fazer com que tudo acabe mal.
Estou revoltada, revoltada porque sei que nada vai mudar e porque sei que nada que possa fazer o vai trazer, sei que chorar não muda, sei que suplicar para acordar do pesadelo não resulta, sei que esperar para o ver mais uma vez é um mito, sei que ele foi…e não volta.
Mas eu quero mais. Eu não quero ter só aquelas recordações…Eu queria mais…
Lembro-me do que dizia… Dos cavalos, Da casa nova, Das saudades que tinha, De vir cá, Que mandaria fotos recentes, e que gostava muito de mim…
A vida é como um jogo: ganhamos, ou perdemos tudo.
Quando ganhamos pensamos que nada podia estar melhor.
Quando perdemos, nada pode estar pior.
Sinto que não sou capaz.

|Dava tudo para ter 7anos novamente|

Amor

É preciso saber viver o amor, esquecer mágoas e matar inseguranças e acreditar que vale a pena amar alguém, que vale a pena partilhar o nosso amor, mesmo que quem o recebe não saiba abrir as mãos para o agarrar*

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Momentos

A vida às vezes prega-nos com cada partida! Sinto-me meio perdida neste momento, não sei bem por onde começar, não sei sequer como acabar, os mais fortes também caem, neste momento caí, sinto-me fraca sem forças para continuar, certas coisas da vida, murmuro às paredes tudo quanto tenho medo, tudo quanto receio, mas tenho medo, medo de que elas possam contar a alguém, sinto que não posso confiar em ninguém, sinto-me sozinha neste mundo enorme, sinto-me perdida, sinto-me frágil, sinto-me como uma pequena ave que não consegue aprender a voar, sinto-me desiludida, enfraquecida, completamente sem forças para continuar.

domingo, 21 de novembro de 2010

Um dia

Talvez um dia possa viver de outra forma. Talvez o tempo, ou a vida, ou as circunstâncias, ou o amor persistente e dedicado de outro homem me libertem o coração das tuas sombras e me resgatem deste inferno quase celestial. Mas, agora prefiro viver assim, imaginando o teu regresso eterno e irrepetível, encolhendo os ombros à vida, fingindo que não desisto dela enquanto tu não voltares.

sábado, 20 de novembro de 2010

Preciso encontrar uma maneira de te dizer o quanto te amo, com palavras não vou conseguir expressar isso, mas em gestos e acções mostrarei o tamanho do amor que sinto por ti , nem todas as palavras do mundo conseguiram exprimir o que sinto por ti, nem todos os segundos de inúmeras horas serão suficiente para estar ao teu lado..

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ILY








O melhor momento do amor é quando sabemos que tem de morrer e não temos forças para matá-lo $:

sábado, 6 de novembro de 2010

Continuar

Tenho, duma vez por todas, que assumir que o meu sonho acabou. Amanhã, acordo e começo a mentalizar-me que a minha vida continua sem ele e que vai correr tudo bem. Mas, hoje, só quero dormir, esquecer a dor e limpar o coração. Isto não é viver e eu tenho que continuar viva, inventar uma vontade que não tenho e obedecer-lhe cegamente. Talvez nem seja assim tão difícil. Quando se continua vivo depois de morrer, é fácil ser-se obediente.