quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ao ritmo do vento

Creio que foi destino, que estava destinado a ser o que foi e o que é , creio que não estava nas minhas mãos o destino deste inacabado ser, mas que algo saudoso se embalou no meu trajeto.Continuo sentada no mesmo baloiço controlada pela mesma balança osciladora que me controlava em tempos passados, todavia a força é outra, a garra alterou-se e nao quero que se transforme novamente na dor seca e descalça que em tempos sentia mas que permaneça esta vontade acesa e escaldante que vai dando vida e ritmo ao meu mundo.Agora a força renasceu comigo, contigo, em nós. Nasceu no mundo que ambos criámos e que nada teceu , nasceu no mundo que tu criaste e na vida que no meu se ergueu.

sábado, 26 de novembro de 2011

Tears of blood

       Vai-te embora, saí , esvazia o meu ténue coração de ti, de todos os teus pedaços que cá continuam intactos. Vai-te embora de vez. Voa para bem longe de mim , para onde eu nunca te consiga alcançar, para onde eu não te consiga ver. Quero puder escolher , se ao menos eu pudesse escolher, sem sombra de dúvida escolheria não te amar. Já nem quero que me ames, que me queiras. Já vou deixando de sentir essa necessidade que controlava o meu coração. Mas acabou. A pessoa pela qual me apaixonei já  não existe, já não está  lá. Vive em ti um ser cujo o molde já não me satisfaz, já não me trás qualquer tipo de benefício. Não julgues que não te amei. Amei-te (amo) com toda a minha alma e coração , com todas as minhas forças ( as que tinha e as que não tinha) e acredita que te vi como ninguém te viu, que vi em ti a extraordinária pessoa que consegues conter ( mas que apagaste). Desculpa, mas acho que já não te amo o suficiente para sofrer mais por ti.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Traço de memória & cicatriz de um coração

Tento elevar o teu coração enquanto o meu aperta, e tento trazer alegria à tua alma enquanto trazes melancolia à minha. Tenho vivido tentando adaptar-me ao teu molde, tentando adaptar-me a ti de todas as maneiras mesmo que isso implicasse abdicar de mim mesma , perder-me no meu próprio mundo onde fiquei enclausurada, retida pelas sombras que me criaste  e a utopia que em mim ergueste . Tenho tentado dar-te o espaço  que precisas , o ombro amigo que necessitas e um sorriso para na tua cara pores  e todavia  com esse teu espirito carregado de mágoas  ja envelhecidas insistes em ombrear quem te tenta dar o sol , quem está  lá eternamente a aguardar o dia em que consigas dar valor a todas as lágrimas por ti derramadas e tudo o que de mim te foi dado. Não sei se insistes em apagar-me por pudor , mas sei que nunca vais conseguir perceber o quão real é o meu amor.    

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

In The Mirror


Olho-me ao espelho, deleito-me no reflexo, no reflexo desse alguém que um dia deixou fugir a existência que tinha nas mãos.
Esse alguém que agora não passa duma miragem de um passado inacabado e de um futuro cativante. Deixei escorregar esse alguém sem pensar uma vez em voltá-lo a apanhar. Esse alguém que cuja vida agora o fascina, esse alguém cujo o amor lhe suscita vida e apazigua a mágoa. Esse alguém que hoje não é ninguém sem ti.
O relógio toca solenemente dentro dos meus ouvidos como do bater do coração se tratasse. As baladas começam a fazer sentido, começam a relembrar-me de que é hora de partir, hora de deixar esta sequência de sensações que teima em suscitar em mim.
É hora de erguer o nosso tempo, erguer o tempo em que somos nós os reis do nosso mundo, o tempo em que não importa se os outros compreendem, se aceitam, se acham ético ou correcto, pois este é o nosso tempo de glória e vou dançar com ele, num mundo que é teu, que é meu, que é nosso.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu sou



Eu sou aquilo que escrevo, aquilo que penso, sou aquilo que lês, aquilo que não lês. Sou o caderno escrito e rescrito mil e uma vezes repetidamente sobre ti, sou o caderno que não lês, a carta que não vês. Sou um mistério opaco de inefáveis índoles que um dia me farão tremeluzir.
Tiro a capa a mim própria mas só vejo inúmeras locuções desordenadas que teimo em reconstruir, reconstruo-o fazendo outro caderno, um livro, o meu livro, a minha história, a nossa história, aquela que não lês, aquela que não vês.
Corria-me vida nas veias que era diariamente desperdiçada. O teu solene andar, os teus profundos olhares fazem-me querer-te cada dia mais, quero explorar, quero explorar esse tempo moribundo que me faz entrar em frenesim com um só toque. O amor nunca me pareceu tão cristalino como até agora, nunca me pareceu tão límpido até hoje .Hoje quero levar-te por mundos musicais, hoje, quero que a minha melodia, sejas tu.

domingo, 31 de julho de 2011

Realidade

Deleitada em exíguos pensamentos, recordo-me que o que não me mata, torna-me mais forte.
Embrenhada em ínfimos pensamentos, deparo-me com a realidade de que o que foi, não volta, que temos que viver com a realidade por mais dura que ela seja; e por mais dor que nos cause, temos que aceitá-la.
Nunca ninguém disse que a vida era fácil, ela não é. Aliás, a vida é bela, nós é que damos cabo dela.
A vida é um labirinto colossal com apenas uma saída, dentro desse labirinto não há assim tantos esconderijos, e os que há não duram muito tempo, pois mais tarde ou mais cedo, a realidade vence a ilusão e a razão o coração.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Livro

Diariamente me deleito sobre o livro que outrora começara a redigir , é quase como que algo me fizesse deparar com ele todos os dias fazendo suscitar em mim a vontade de o concluir. Odeio incutir a mim mesma que ele não é suficientemente digno de algo mais que ultrapasse um fólio que qualquer pessoa escreve, mas a verdade é que é isso mesmo que sinto. No entanto é insaciável a vontade que penetra nos meus poros e me obriga a dirigir ao pequeno e pomposo livro outrora alguém escolheu dar vida.
E assim dirijo-me a ele cambaleando no estreito e vasto corredor que á minha frente se encontrara. Afasto-me do mundo em que me encontro, afasto-me da realidade que me envolve, e por puros e inefáveis momentos, sou realmente feliz.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Anywhere over the rainbow

Luzes encaminham-se em meu auxilio tentando iluminar esta alma abarcada pela nostalgia que a consome e que tal como a torna mais forte, a vai abatendo aos poucos.
Afasto-me das luzes preferindo a escuridão por segundos, preferindo não ver nada do que ver a desgostosa realidade que me envolve.
Uma parte de mim anseia por partir, anseia para que o dia chegue e me leve daqui, pois eu sei bem que lá estou melhor que aqui, pois sei bem que lá será tudo mais fácil, no entanto e em contrariar a vontade imperativa que a minha mente expele, aparece o meu débil coração procurando um motivo para ficar.
Lá apaziguarei a minha dor e lá jamais caprichosamente uma lágrima escorrerá nas minhas faces sem aviso prévio.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Little dream


Rodeada nas luzes da ribalta assim eu me encaminhava para o pequeno palco que á minha frente se encontrara, os meus pés começaram a estremecer e solenemente na minha cabeça começou uma melodia que veio em meu auxilio no intuito de me acalmar.
Dirigi-me ao pequeno piano onde apenas uma exígua luz nele insidia , sentei-me delicadamente no banco de seda e senti rapidamente o cheiro que havia no ar, era um cheiro pomposo. Num ápice estimulante e delicado os meus dedos fizeram magia fazendo ecoar ncolossal sala um melodia hipnotizante, a melodia do amor.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Agora sou eu, mas melhor

Mergulhada em profundos sonhos ilícitos e intermináveis, assim eu desperto para o novo rumo que em mim renasce e que outrora estava adormecido.
Exíguas quimeras transformam-se na realidade corpórea absolvida de sorrisos, tentando descodificar a autenticidade do meu coração. 
Aquecida em lençóis de afecções e tocada de novas sensibilidades, assim eu dou cor ao meu mundo conturbado de comoções esporádicas que tentam manter em mim um pulsar quase que genial, fazendo-me muitas vezes atirar borda fora da bolha onde me encontro, fazendo-me sentir a brisa, fazendo-me sentir eu, mas melhor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Meros desabafos

Preciso navegar daqui para outro mundo, precisso arrumar sentimentos, esquecer emoções, demandar novos objectivos, necessito ouvir as minhas sensações que foram abafadas devido á abundância de energia que me corre nas veias e que é diariamente desperdiçada.
Preciso de salvar uma vida, preciso de salvar a minha vida, preciso de me salvar dos meus sentimentos acalorados, das sensações ilícitas, das palavras brotadas em dias menos reluzentes, do meu diamante lapidado rodeado por plasma, preciso de esquecer o cheiro entranhado nos poros do meu corpo, os choros sádicos que começam agora a reinar em mim.
Preciso, necessito, quero, fugir. de mim

domingo, 15 de maio de 2011

Nothing can change the death

Bem me recordo do dia, do dia em que me apercebi de que os milagres não existem, no dia em que tu desapareceste e tudo o que me restou foi uma grande dor, naquele dia esqueci tudo e todos, naquele dia parte de mim desmoronou e jamais se voltará a erguer.
Só queria fugir, só queria desaparecer, só queria morrer também, não imaginava a minha vida sem ti, não imaginava o resto da minha vida sem te voltar a ver.
Ao saber a notícia reinou em mim o maior sentimento de impotência que alguma vez senti, reinou em mim a angústia, reinou em mim a tristeza inacabável.
Começas a gaguejar, até se apoderar de ti a esperança de ser uma total mentira, a esperança é a única coisa que te resta. Aí esperas um milagre, um milagre que nunca aparece, aí que é quando mais precisas dele, é quando davas tudo para o ter, todavia ele não aparece.
Naquele momento pensas que já nem os amigos te valem, ou melhor, não pensas, perdes todos os sentidos, e a tua vida torna-se numa enorme questão.
O teu coração desfaz-se em mil pedaços, assim como o que restava de ti.
Não têm a mínima noção do que é saber que uma das pessoas que vos fez vir ao mundo, uma das pessoas que mais amavam está neste preciso momento num caixão, debaixo de terra, não têm noção do quão asfixiante que é, só quem passa é que sabe.
De repente, naquele momento senti muito frio, tremia incontrolavelmente, os dentes batiam e as lágrimas corriam pela cara a baixo, o meu coração congelou. É impossível descrever correctamente o que senti naquele momento. Nunca ninguém me disse que era fácil, mas também ninguém me disse que era tão difícil.
Ao explorar conversas antigas as lágrimas criam-se nos meus olhos e não as consigo conter por muito tempo. Com o passar do tempo a vontade de gritar aumenta, mas não vai mudar rigorosamente nada, a dor permanecerá.
Está quase a fazer um ano e ainda nem bem acredito, não acredito como a vida pode ser tão madrasta e tirar assim a vida a uma pessoa, como num momento temos tudo e no outro segundo já não temos nada e o nosso mundo rui, o nosso coração explode e a nossa alma eleva-se.
Não me imagino daqui a uns anos no dia do meu casamento, alguém me acompanhar até ao altar sem seres tu, não me imagino a mostrar fotos do avô aos meus filhos como sendo tu apenas uma memória, sim porque não estás cá.
Pergunto-me o que te passou pela cabeça naquela manhã, naquele momento, naquele segundo.
Há momentos em que não sei se o que aconteceu me está a fazer mais forte ou a matar-me, porque cada dia que passa a saudade aumenta, a dor não parece atenuar, e a chama na minha garganta inflama sendo quase impossível respirar.
Só te queria poder ver mais uma vez, poder-te tocar, abraçar, deixar-me tomar nos teus braços e neles permanecer mesmo que por segundos, queria poder-te dizer o quanto gosto de ti e o quanto preciso de ti, aqui ao meu lado, na minha vida.
Ás vezes olho para o telemóvel e penso em ligar-te, mas sei que não estarás lá…
O meu sonho estava a aproximar-se… Só faltavam dois meses, dois míseros meses, e do nada desapareceste…
Não há dia em que não chore, não há dia em que não grite por ti, não há dia em que não implore para acordar deste pesadelo, mas nada te trás de volta, e acabo por me sentir impotente, sem saber mais o que fazer.
Não tens noção do quão preciso de ti aqui ao meu lado.
No ar ficará a pergunta se algum dia me irás ver… Dizem que eles estão sempre connosco e que se orgulham de nós e eu gosto de acreditar nisso, mas a verdade é que não te consigo ver…Não te consigo ver…
Eu sinceramente não sei como consegui, eu sinceramente não sei como ainda hoje consigo conviver com a realidade de que foste e não voltas, não sei como consigo. Todos os dias quando acordo sinto aquela dor desmedida que me vai atormentando até me fazer expelir, todos os dias há um sorriso que nas minhas faces emerge, é quase como que uma luta que faço todos os dias, uma luta que se baseia em ser feliz.
A vida é a coisa mais frágil que existe, nunca sabemos quando termina, por isso sorri, aproveita-a enquanto podes, sim porque tu podes porque estás vivo e tens uma vida pela frente. Por quanto tempo? Incerto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Emoção frenética

Esta emoção frenética continua incessante em mim, porém já nem sei se lhe posso chamar de exígua devida á sua verdadeira essência, á sua autêntica elucidação. Esta emoção faz-me entrar em tremeliques quase celestiais tragando-me para uma escuridão cristalina de sensações ilícitas.
Dou por mim a garimpar estrelas, dou por mim a perguntar se esta emoção será infindável, se irá corroer-me o peito como outrora, se será uma mera emoção banal, ou se irei entrar num choro sádico e inflamável que me fará entrar em nostalgia.
 Na noite despida de obstáculos ínfimos e esporádicos reconheço que hoje sou a estrela que ensinaste a voar.

sábado, 7 de maio de 2011

Navegando

Rodeada pelo desconhecido navego nas estradas da vida que me seduz, desvendando mistérios, demandando respostas, aclarando questões, esculpindo sentimentos, compondo harmonias, debelando a melancolia diária.
Contornando os ilícitos sentimentos, transformando as certezas ilusórias em realidade corpórea, assim vou sorrindo para as oscilações que me circundam, e que me fazem transbordar em emoções frenéticas, fazendo-me redigir mais um fólio da minha vida.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vive

Um dia vais perceber, um dia vais perceber que o tempo escasseia, que a sorte é incerta, que a vida é frágil, vais perceber que nada é certo, nada te é dado sem mais nem menos, tens que lutar pelo que realmente queres, vais perceber que as pessoas são tomadas de ti muito depressa e que não disseste tudo o que querias, vais-te aperceber das palavras e momentos que ficaram para trás perdidos no tempo, desperdiçados, vais perceber que a vida de criança era muito mais fácil, a idade da ignorância, em que a brincadeira reinava assim como a felicidade a encobri-la, vais perceber que foram as feridas que ficaram no teu coração, as cicatrizes, as quedas, os tropeções que fizeram de ti quem és hoje, por isso pára! Pára de te queixares, pára de te lamentar de cada coisa menos positiva que passa na tua vida, pára de fazer de tudo um bicho-de-sete-cabeças, uma tempestade num copo de água, vive a vida que tens, aproveita-a enquanto é tempo, grita, guincha, faz figuras e ri-te até caíres para o lado, não tenhas receio do que os outros pensem, faz a diferença! Marca a diferença!
É altura de cometer erros, é altura de arriscar, ir á luta, é altura de ser feliz.
Esquece o ontem, o amanhã não existe, só tens o hoje e agora, vive-o!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Silly of me

A tristeza apoderou-se de mim de maneiras indescritíveis, agora passo as noites acordada, sem conseguir dormir e quando durmo tenho pesadelos, agora ao acordar tenho sempre a sensação de que o dia não me vai correr bem, tenho um aperto no peito que me atormenta a toda a hora, todo o dia, o qual tento combater, e por vezes consigo, consigo sorrir mesmo que por meros segundos, consigo me rir, mas depois alguma coisa me faz lembrar de ti, não que seja mau, até pelo contrário, mas lembro-me do menos positivo, lembro-me das palavras menos amigáveis, lembro-me da situação que me envolve, lembro-me da decisão que tenho para tomar e que não consigo, e pronto, é o suficiente para as lágrimas emergirem nos meus olhos e para a ferida do meu coração dobrar de tamanho, duplicar a abertura, rasgando-me o coração ao meio, fazendo-o ficar em mil pedacinhos, até ele se desvanecer, até só restar pó.

quinta-feira, 31 de março de 2011

You still living in me, for how long?

Quente quente lateja o amor ardente
Rodeado pelo amor que o consumia
Agora reside nele o parecer
De um falso amor que existia...

terça-feira, 29 de março de 2011

I wanna have fun

É andar em frente, é esquecer mágoas passadas, é acreditar num futuro risonho. É isso que estou a fazer, estou a seguir em frente, porque o que está feito está feito, o que me magoou já magoou, o que já passou já passou e não há nada que me consiga fazer voltar atrás no tempo e remediar as coisas. Às vezes pergunto-me se conseguisse voltar atrás no tempo se faria alguma coisa diferente, e sinceramente não sei a resposta.
I can’t tell if it’s killing me or it’s making me stronger’’ No inicio pode magoar, pode doer e fazer feridas que pensas serem infinitas e que podem ir contigo até o teu coração parar de bater, mas a verdade é que á medida que o tempo passa aprendes a curar-te a ti próprio e a verdade é que passa, deixa de doer tanto, e acabarás por ganhar outro entusiasmo que te fará acreditar que podes ser verdadeiramente feliz.
Now I just want have fun and be happy *

segunda-feira, 28 de março de 2011

Nothing last forever

Nem sei como descrever isto, nem sei como hei-de descrever o sentimento de vazio que me atravessou.
Eu deixei-me levar sem ter a mínima ideia do que daqui ia sair mas sempre com os pés bem assentes na terra, sempre consciente de que tudo tem um fim, mesmo o que nunca começou. Assim lutei, lutei porque achei que valia a pena, lutei porque pensei que não perdia nada, lutei porque pensei que não perderia nada, lutei porque não imaginava minha vida sem ti, lutei. Nem sei como arranjei coragem para ‘’lutar’’, sim porque todos duvidavam da minha coragem para tal, no entanto naquele momento atravessou-me uma onda de adrenalina ou como lhe queiras chamar, e lutei pelo o que queria, lutei por ti porque era o que eu queria. Há medida que o tempo passava, ao longo de uma semana, as coisas pareciam evoluir minimamente e andava sempre a sorrir, andava com  o coração quente e cheio de amor, todos os dias chegava a casa com um sorriso estupidamente feliz, e sozinha ria-me do meu próprio sorriso estúpido.
            Agora esse sorriso feliz tornou-se num rio de lágrimas, e fez com que ficasse totalmente vazia, oca e sem vida. Eu lutei por ti, eu fiz tudo que podia, e cheguei á parte em que já nada dependia de mim , não pensei foi que essa parte chegasse tão cedo, e nunca pensei que fosse este desfecho, não desta maneira.
Mil  uma pessoas me avisaram para eu não ter cuidado e que não valia a pena e que tinham falado contigo e que sabiam que não ia passar do que passei, mas obriguei-me a ignorar o que outros diziam porque estavas farto do que os outros diziam e ainda mais farto que eu ligasse. E eu como não te queria perder por nada deste mundo esqueci e passei á frente.
Conclusão: pensava que não ia perder nada, enganei-me, perdi-me. Pensei que o meu coração não ia ficar com mais dor, porque pior era impossível estar, enganei-me  mais uma vez, enganei-me completamente, agora só me apetece arrancá-lo com as minhas próprias mãos porque cá dentro ele só me destrói mais, deixando-me com uma impotência absoluta.
Agora sou nada mais que uma morta-viva.
Viva por fora, mas morta por dentro.

(peço desculpa se não respondi aos comentário não tenho vindo muito ao pc e a minha cabeça está um caus)
                                                                                  

sexta-feira, 18 de março de 2011

Kiss me and never leave me

Cada momento por mais curto que seja é meramente perfeito só pelo facto de ser contigo. Ainda bem que passei a seguir os meus instintos porque francamente só me têm trazido alegria, só me trazes alegria. Adoro cantarolar no caminho para casa, adoro querer agarrar-te mesmo após de ter acabado de te largar, adoro ficar com aquele sorriso estúpido durante minutos e sorrir a tudo e todos. Venero a maneira suave como me envolves nos teus braços e a maneira delicada como os teus lábios encontram com os meus, venero a maneira como me fazes sentir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Happyness

Convenci-me se que se ficasse parada te iria perder, convenci-me de que te perderia, perderia algo que nunca tive, e assim até ao último segundo que viraste costas enchi-me de coragem e pensei ''eu não quero perdê-lo'' e assim explodi de coragem e encaminhei-me no caminho que julgara ser o correcto.
Não tenho definições suficientes para o que sinto, agora existe em mim um sorriso quase que inapagável e uma alegria incomsumivel.
Agora sim sei que a minha alma, coração e mente se encontram somente contigo.

domingo, 13 de março de 2011

Without you my heart stops beating

Pela primeira vez tive a noção daquilo que me empreendera. Entraste em mim lentamente mas rapidamente me ocupaste os poucos centímetros cúbicos existentes na minha cabeça, rapidamente a minha alma se elevou e tocou nas estrelas e deparei-me numa ilusão que me havia consumido por inteiro e que cada diz tirava mais um pedaço de mim, dia a dia a ilusão rasgava pedaços do meu coração até não restar nada sem ser um enorme vazio, e assim tentei viver sem ti, tentei viver sem coração pois ele estava contigo. Em momentos desesperei, desesperei porque por mais coisas que acontecessem tu não me saias da cabeça, e tive quase que numa espera por ti, e todas as palavras ditas ficaram rasgadas, riscadas, queimadas, ficaram nas inter-linhas não existentes, ficaram perdidas no tempo que alguém outrora fez, ficaram á espera de um dia serem harmoniosamente dedilhadas por algo tão ou mais autêntico, e quando desisti de esperar, quando estava a tentar conformar-me com a ausência do meu coração, bastou um novo olhar, um novo toque, uma nova vontade, para o meu coração voltar para mim e por segundos sorri. Bastou um momento para perceber que ainda te encontravas dentro dele, e desta vez espalhaste-te por ele todo, sem deixar espaço restante e para meu espanto acabei por sorrir e o amor que sentia duplicou de tamanho.
Correntes de palavras escorrem ferozmente na minha mente e nenhuma é capaz de dar uma definição suficientemente pura do que sinto por ti, o que sinto por ti ultrapassa todos os textos, todas as palavras que lá estão, todas as palavras que existem e poderão vir a existir, ultrapassa a simplicidade de um profundo olhar, a delicadeza de um amigável toque, e a autenticidade de um coração, ultrapassa-me de maneiras inexplicáveis e incompreensíveis. No entanto não tenho medo de bramar ao mundo que te amo do mais profundo do meu ser, porque sem ti o meu coração pára de bater.

terça-feira, 8 de março de 2011

Enclausurada {em ti}

Enclausurada no meu mundo imagino o teu regresso irrepetível na minha mente, até se abater sobre mim uma sensação de impotência absoluta. Era isto que tenho feito até agora, até agora tinha visto o mundo passar por mim á minha volta, e eu parada, parada á espera de um milagre, parada á espera que te apaixonasses por mim sem dar qualquer tipo de luta devido ás circunstancias que nos envolviam, mas desta vez é diferente. Desta vez vou-te dar tudo de mim, a única coisa que tens de fazer é fechares os olhos, dares-me as mãos e deixares-te ir pelo meu mundo onde nascem emoções transbordantes.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vou-te esperar


Agora passo a vida a ouvir vozes, vozes na minha cabeça que contradizem as palavras não brotadas da minha boca, vozes que são quase como sussurros, murmúrios, burburinhos de harmonias musicais tentando-me aliciar a fugir do meu caminho, do rumo que quero traçar e tantos me querem afastar.
Tentei dizer a mim mesma mil e uma vezes, repetidamente e consistentemente que não merecia sofrer por ti, que cada palavra que de mim saia, cada gesto, cada acção que emergia na minha cabeça não valia a pena, tive tanto tempo a tentar esquecer que existias, a tentar omitir o facto de não conseguir viver sem ti que essa verdade acabou por se tornar mais autêntica.
Hoje sei que se há sentimento bem latente em mim é o meu amor por ti, hoje sei que irei lutar até ao fim,  sei que por mais tempo que perca a tentar-te esquecer irei sempre por chegar á conclusão que permaneces em mim e que cada dia que passa te amo mais. Vou esperar por ti até o meu coração parar de bater pois sei que jamais algum dia alguém ocupará o lugar que carregas dentro de mim.

sábado, 5 de março de 2011

Amor latente

Naquele momento nada existia á minha volta, a minha alma elevou-se e entrou no local a que chamam de paraíso, a minha alma tocou na tua.
O amor já latente em mim duplicou de tamanho e da alma escorreu-me a mais deliciosa das paixões.
Já há muito que o teu nome ecoa em mim e cada vez se vai tornando mais pronunciável, e o amor circundante em que me fizeste envolver é a razão do meu sobreviver.
Sinto-me cansada e a desfalecer, no entanto continuo a te querer.

sexta-feira, 4 de março de 2011

My last fight

Não sei se hei-de esperar pelo momento perfeito, não sei se hei-de ser eu a criá-lo, sinceramente não sei. É engraçado como antes dizia que acordei de vez, e que o ia esquecer e como para variar acontece algo que me faz voltar atrás nessa decisão de esquecer e faz com que queira lutar. E decidi que é isso que vou fazer. Vou lutar porque é isso que realmente quero, vou arriscar, e vou fazer o máximo que me for possível , depois ninguém me poderá dizer que eu não lutei, que eu não fiz tudo o que esteve ao meu alcance, para depois poder dizer que fiz tudo o que pude e que já nada depende de mim.
Eu sei que vai ser difícil, mas é isso que eu quero, quero-te a ti, e quero-te para sempre, uma vida não é tempo suficiente para te amar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Ciclo Vicioso

Não percebo a minha tolerância em relação ao que fazer, não percebo como num momento esquecer é quase que automático existir em mim, e como basta um olhar, um toque, um segundo para que essa ideia que era persistente se desmoronar.
A estupidez veio á minha consciência e assim dei-me por vencida, deixei-me nadar na insegurança do nada saber e revivi na minha mente todos os momentos que deram sentido a esta questão do que fazer que se encontra bem latente em mim.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Acordei novamente, mas de vez

Agora apercebo-me de que tenho de me curar sozinha, ninguém me pode ajudar, até pelo contrário, só nos deixam pior do que já estávamos. Tentamos criar um caminho, um rumo, mas rapidamente nos cortam as possibilidades de continuar a criá-lo. É tudo tão frustrante que me deixa sem saber o que escrever, o que pensar, só com vontade de começar de novo, voltar á infância e ser aquele ser sorridente por dentro e por fora ao invés desta alma perdida que está rodeada pelo amor latente que a consome.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Again

O teu nome brama em mim como outrora, e torna-se cada vez mais pronunciável.
O mundo inteiro está a tornar-se numa coleção de mágoa de que tu existes e que não te posso ter.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sinais de existência



As palavras enrolam-se na minha mente como uma onde a rebentar, cheguei a um momento de impasse, impasse da minha vida, impasse de quem sou e de quem serei.
Gostava de dizer que me conheço até á minha ínfima parte, mas estaria a mentir, sei que jamais me irei conhecer por completo, sei que jamais irei ficar feliz só pelo simples facto de estar viva, e sabes porquê? Porque sem ti não há sinais de existência em mim.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Paraíso no centro do inferno

Ali estava ele, caminhando graciosamente na minha direcção, e exibia um maravilhoso sorriso que fez nascer em mim uma felicidade que rapidamente no seu triunfo se extinguiu.
Eu tinha de continuar. Se parasse tudo terminaria, amor, vida, sentido de universo…tudo acabado.
Naquela noite o céu estava completamente negro, talvez não houvesse lua.
O tempo passa, pensei, mesmo quando parece impossível…
Passa de um modo desigual, em estranhos soluços e fragmentos que se arrastam, mas passa.
O teu nome ultrapassou todas as barreiras que fizera para o conter, e brotou em mim a capacidade de dizer-te tudo o que sentia naquele momento, nasceu em mim a vontade de bramar aos sete ventos o quanto te amo e assim o fiz. Dei por mim perdida durante algum tempo, dei por mim á deriva, e subitamente fizeste-me emergir tal como antes me fizeras cair. És o paraíso mesmo no centro do inferno.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Incompleta

Será o meu amor por ti perene? Será que o meu coração não quer abdicar de ti? Será a tua importância extrema?
Sem ti as noites são mais frias, os dias mais longos e o sol perdeu a luz que irradiava.
O amor devia ser um tanto mais fácil quando se trata de um amor tão forte como este, de um amor tão puro como o que sinto por ti. É dificil ser inquebrável quando se fala do amor não correspondido que há em mim, sim porque sem ti o vazio que habitava em mim torna-se maior, sem ti sentirei-me sempre : incompleta.
                                                                                                           (inventado??)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Place

Agora naquele lugar habita a polvora e cinzas de um dia já longinquo, habita a tristeza e a saudade que deixaste no meu coração, habita um fantasma, o teu fantasma que a minha mente suga e o meu coração reprime.
Ainda apanho hoje os pedaços do meu coração, e tento concertá-lo, mas tu és a força que os junta e cada dia te sinto mais distante.
És o meu fruto proíbido.
<<it's amazing how you can speack right to my heart>>

                                                                                        (inventado)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Listen to your heart

Nada poderia ser mais perfeito do que aquela tarde, não poderia existir melhor coisa do que ouvir o seu coração bater contra as minhas faces, e imagem não poderia ser a melhor, encontrava-me na praia com a pessoa que mais amara até hoje, e a felicidade que me invadira era sobrenatural, do coração escorria-me um súbito sentimento de alivio e passei a ver a vida de outra maneira, passei a ver que a vida é para amar, e aproveitar aqueles momentos que nos fazem verdadeiramente feliz. Naquele momento não existia nada mais á minha volta sem ser eu e ele. Sempre que estremecia era reconfortada pelo momento e deixei-me levar pela essência do seu perfume que já me cobrira por completo, já não sabia para que lado olhar porque só via o paraíso, então descontraidamente decidi olhar para ele fixamente e seguir o meu coração.
                                                                                                      (inventado)                    

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dream

As palavras brotavam dentro de mim fazendo pressão contra a minha consciência de maneira a acordá-la para a realidade e fazer com que da minha boca saísse a mais pura das verdades. Queria-te fazer ouvir e sentir o doce e melancólico mel da minha respiração, queria-te levar por sonhos infinitos nos quais o mundo giraria á nossa volta e nos teríamos nos braços um do outro para sempre, mas da minha boca apenas saiu um profundo e abafado ‘amo-te’.

                                                                                                       (inventado)

Essência

Um vasto de sentimentos percorreu-me o corpo e não me debati contra ele, só queria envolver-me no sentimento para sempre, não queria acordar, sentia-lhe as batidas regulares,  a minha face estava encostada ao seu peito e ouvia-lhe o seu melódico palpitar que me embalava levemente. Um místico vento que me trespassou deixou-me sem saída e eu não quis arranjar uma, pedi ao tempo que parasse e pedi para permanecer ali com ele para sempre, porque se existe essência de vida, ele é a minha.
                                 
                                                                                                                                 (inventado)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Palavras

As palavras nascem em mim como uma corrente sem fim, e pedem-me para lhes criar uma ligação, um sentido, e sinto-me forçada a tal, daí escrever, escrevo para dar sentido a coisas sem nexo, escrevo para arranjar maneira de dar explicação ao que sinto, escrevo de maneira a dar-me sentido.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reflecte

Reflecte : sofres de amor? vale mesmo a pena? ele vale cada sofrimento? cada lágrima? cada movimento? provavelmente achas que sim. Mas se fores a ver és a única pessoa que está a sofrer, este não vai ser o teu ultimo amor, não duvides que podes amar mais alguém do que ele, não duvides de que um dia ainda vais ser muito feliz ao lado da pessoa que mais amas, e o principal : nunca duvides do teu valor.
O amor ás vezes torna-se num ciclo vicioso e automaticamente o nosso coração corta todas as saídas possiveis, por isso temos que ser nós a criá-las.
Temos de deixar de transformar o que sentimos num sofrimento, temos que acreditar que esse sentimento vai desaparecer, temos que levantar a cabeça, sorrir e acreditar num futuro risonho.
                                 Sim é dificil, e o que é que não é?

Força interior

Percorres-me como a chuva percorre a terra, percorres-me de maneira mistica e indescodificável, percorres o meu corpo, a minha alma, e a minha mente, e apareces não quando necessito mas sim quando realmente quero,
Apareces e espalhas-te por todos os membros do meu corpo dando-lhe uma nova energia, dando-lhe aquilo a que chamamos força, força para enfrentar um novo dia.
Fazes o meu coração palpitar regularmente, um ritmo vivo e quase genial, fazes com que na minha face apareça um sorriso quase que imediato, fazes com que consiga ser feliz.
Quem és tu? A minha força interior.

                                                 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nós somos fortes

O coração é mais forte do que nós próprios pensamos, ele é capaz de passar por cima até do próprio sentimento de morte, e um dia vais-te aperceber disso.
Vais-te aperceber dessa força que existe dentro de ti, e essa força vai-te fazer levantar quando tiveres a cair, vai-te fazer acreditar num futuro risonho, vai-te fazer sorrir e dizer um ''estou bem'' com lágrimas a escorrerem-te pelas faces.
Há coisas que simplesmente nem essa força conseguirá apagar, coisas que não tem solução (refiro-me á morte), mas essa força ajuda-te a passares por cima, ajuda-te a viveres com isso, de resto vais-te aperceber que tudo passa, e que não é o tempo que cura, és tu! Tens que te saber curar a ti próprio. É essa a força que permanece em mim e que não vou deixar ninguém apagar
                                           
                                          You are a firework, never forget that *
                           

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Na praia

Naquele dia a praia irradiava beleza como nunca outrora o fizera, caminhei pela sus suave areia, sem destino, sem intenção de lá permanecer durante muito tempo.
A praia transmite-me uma ideia de paz, sossego, e sempre que nela caminho, do coração flui-me um súbito sentimento de alivio que se espalha por todos os membros do meu corpo. A minha alma eleva-se, e olho para a praia como se do paraíso se tratasse.
Para mim a melhor ideia de praia implica a existência de uma boa companhiam ,e naquele dia a companhia não poderia ser a melhor. Estava ao lado da pessoa que mais queria, a olhar para o profundo mar cor de azul, a ouvir o rebentar das ondasm e a imaginar uma vida em que ali permaneceria para toda a eternidade.
Olhei para a pessoa que ao meu lado se encontrara e pareceu-me ver os seus olhos brilhar, enganei-me, era o reflexo dos meus.
Vejo o mar como fonte de inspiração, olho para ele e brotam palavras na minha mente, palavras soltas ás quais eu crio uma ligação de forma a fazerem sentido. Cada vez que olho para a areia vê-me ao pensamento a ideia de serenidade, de simplicidade.
A praia é como o local que procuro quando quero e preciso descontrair, é o local que me dá inspiração, o local que me faz sentir bem comigo própria.
Hoje, só queria regressar aquele tempo, andar uns anos para trás, e reviver aquele momento com ele, porque só com ele é que aquele lugar fazia sentido, a praia só fazia sentido quando a alegria era permanente e a tristeza era escassa e quando a palavra morte não existia no meu vocabulário.
Hoje vivo apenas com as memórias daquele dia em que me senti plenamente feliz, naquele dia em que ele poderia estar fisicamente ao meu lado. Naquele dia em que no ar que rodeava a praia só existia o amor de pai e filha.