sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Talvez

Eu amo-te, sim consigo por fim dizê-lo em voz alta com toda a certeza possível. Agora vem a questão que me agonia só de pensar na possível resposta : E agora? Que faço?                                                      
Esqueço? Esqueço que existes? É que simplesmente não dá… Não dá. Acredita que tentei, inúmeras vezes pensar que me és indiferente, que algum dia o foste, e que permanecerás assim, que eu não estremecerei cada vez que me tocas, que não ficarei com um sorriso estúpido na cara cada vez que me vens á memória, que ficarei feliz assim, sem ti. É ilusão. Mas depois fazes-me sentir tão bem com aqueles momentos, mas agora vem outra pergunta na qual temo a resposta : Será que têm algum significado para ti? Vivo na incerteza. Na incerteza do que verdadeiramente sentes, do verdadeiro significado daqueles momentos. Sou um escape? Quem conhece a história e sabe aqueles momentos acha que sim, e sinceramente é a resposta mais provável… Mas eu não quero ser isso, não quero ser apenas o teu ’’escape’’, não quero ser apenas o teu ponto de abrigo, por muito que não queira trocar aqueles momentos por nada, não quero ser a pessoa ’’que usas’’ para te sentires melhor. Quero que o sentimento seja verdadeiro, quero que seja verdadeiro, quero que compreendas como me fazes sentir cada vez que estou contigo. Se calhar já te apercebeste, até eu própria já te disse como gosto daqueles momentos, mas agora voltamos ao mesmo : Será que têm algum significado para ti? Ou são apenas momentos de amigos? É que não me parecem ser só isso…Mas talvez seja eu que esteja iludida. Talvez.



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